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Foto do escritorMatheus Alves

Presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, descarta anulação do jogo contra o São Paulo.

(foto: elmiro Junior/Photo Premium/Gazeta Press)


Depois de mais de uma semana, a polêmica envolvendo o jogo entre Fluminense e São Paulo, válido pelo Campeonato Brasileiro, no Maracanã, continua gerando discussões. O lance que resultou no primeiro gol do Tricolor carioca, marcado por Kauã Elias, tornou-se o foco central do debate no futebol nacional.


O São Paulo alega que, no momento em que o árbitro Paulo César Zanovelli aplicou a lei da vantagem para o Fluminense, o zagueiro Thiago Silva parou a bola com as mãos para cobrar a falta, o que deveria ter sido revisado em favor da equipe paulista. No entanto, a jogada prosseguiu e resultou no gol de Kauã Elias. O VAR chamou Zanovelli para revisar o lance, mas o árbitro decidiu manter a decisão de campo e confirmou o gol. O Fluminense acabou vencendo a partida por 2 a 0.


Inconformado, o São Paulo acionou o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) pedindo a anulação do jogo. Entretanto, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, rebateu, afirmando que o clube paulista não tem justificativa legal para a solicitação.


“Tenho 25 anos de experiência na Justiça Desportiva e posso afirmar que não existe qualquer fato ou fundamento jurídico que justifique essa medida ajuizada pelo São Paulo. O São Paulo não tem razão em seu pedido porque não houve qualquer erro de direito no caso em questão que justifique a anulação da partida”, declarou Bittencourt.





Ele ainda ressaltou que, além de não haver erro de direito, também não houve interferência no resultado da partida. “Para que se anule uma partida por erro de direito, além da comprovação do erro (que não houve neste caso), é necessária a interferência direta no resultado, o que também não ocorreu.”


A CBF divulgou o áudio da conversa entre o árbitro e o VAR, o que trouxe ainda mais dúvidas. Zanovelli, em um primeiro momento, afirmou a Igor Junio Benevenuto, responsável pelo VAR, que aplicou a vantagem. No entanto, ao rever o lance no monitor, disse que marcou a falta.


“Eu ia dar a vantagem, o jogador (Thiago Silva) para e bate a falta. Eu dou sinal de falta. Vamos seguir. Eu dei a vantagem, eu segui. É gol legal, tá, Igor (Junio Benevenuto, o VAR)?”, afirmou o árbitro antes de se afastar do monitor.


O caso segue movimentando o cenário esportivo, com torcedores e especialistas debatendo a interpretação do lance e a postura do árbitro. Enquanto isso, o São Paulo aguarda a decisão do STJD sobre o pedido de anulação da partida.

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